O renascer... continuação de ''Chegou a Primavera!''
" Houve um tempo em que eu pensava que (...) seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá para renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar. "
by Martha Medeiros
" É necessário, sem medo, renascer, recomeçar, reviver ou recordar, quantas vezes precisar, para ser quem se quer ser. "
by Edith Vaz de Araújo
Chegou a Primavera!
E entrámos na Primavera!
A Estação do Ano mais bonita e alegre... com cores, com Sol, e em que se dá o renascer de flores em busca da Luz...
É o despertar na vida da terra, na Mãe Natureza. O reflorescimento, a renovação.
Os dias tornam-se maiores, com mais Luz do Sol, do nosso Pai - Universo.
A Luz vence a escuridão.
Porque não aproveitar este período para o despertar espiritual na nossa Vida?
Para renascer interiormente, absorver energia renovadora, a procura da Luz.
Mais Luz = Mais Consciência.
Aproveitar para estar em contacto com a Natureza, dar passeios, inspirar o ar com a nova energia, a energia dos campos verdinhos.
O Verde é uma cor associada á cura.
É uma excelente oportunidade para nos sentar-mos na margem de um ribeiro e deixar seguir na água corrente tudo o que não nos faz falta, e não nos liberta para a harmonia e a felicidade.
Podemos deixar ir todas as preocupações, o stress do dia-a-dia, e as emoções e pensamentos negativos.
Que bom mergulhar nas águas límpidas e cristalinas, sentir a corrente a passar no nosso corpo e a levar tudo o que não nos deixa soltar e Viver. É uma óptima ideia para nos revitalizármos.
De facto, é uma boa ocasião para a busca dessa Cura Interior, para a abertura de Consciência, e para nos aceitarmos como centelha Divina e Seres de Luz que somos.
A Primavera marca o ponto de partida favorável para a iniciar, agir e semear.
A quem pertence o presente?
Há parábolas e contos Zen que nos ajudam a reflectir em aspectos do dia-a-dia.
Este é mais ou menos assim:
Um jovem guerreiro, provocador e sem escrúpulos, com vontade de ficar ainda mais famoso por nunca ter perdido uma luta, chegou ao Lugar. Decidiu enfrentar o Samurai.
E este aceitou o desafio, mesmo contra a vontade e com a preocupação dos seus alunos.
Na praça do Lugar, começou o encontro. O jovem aguardava o primeiro movimento do seu adversário pois era muito perspicaz no conta-ataque. Mas o homem estava tranquilo e sereno.
O moço começou por atirar pedras e cuspiu-o. Durante horas insultou-o e até ofendeu os seus Seres Ancestrais de inspiração, mas nada alterava o seu estado imperturbável e indiferente.
Sentindo-se já cansado e esgotado, o rapaz foi-se embora abatido e desiludido.
Decepcionados com o facto de o velho admitir todas os insultos e agir de forma passiva, os alunos perguntaram-lhe porque ele não lutou, admitindo que poderia perder, mas não defendeu a sua dignidade, e os deixou a todos envergonhados com a sua cobardia.
O Samurai olhou para todos e perguntou, tranquilo:
- Se alguém nos chega e dá um presente, mas nós não o aceitarmos, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo;
- A quem se aventurou a oferecê-lo;
- À pessoa que se expôs. - Responderam.
Então, o velho continuou:
- O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos... Quando não são aceites, continuam a pertencer a quem os carregava consigo. Se nós permitirmos e aceitar-mos esses insultos, perdendo a calma, então aí nós perdemos a nossa Paz Interior. "
Este é mais ou menos assim:
" Perto de Tōkyō, havia um velho Samurai, com excelente reputação. Dedicava-se agora a ensinar os jovens. Dizia-se que ainda seria capaz de derrotar qualquer adversário.
Um jovem guerreiro, provocador e sem escrúpulos, com vontade de ficar ainda mais famoso por nunca ter perdido uma luta, chegou ao Lugar. Decidiu enfrentar o Samurai.
E este aceitou o desafio, mesmo contra a vontade e com a preocupação dos seus alunos.
Na praça do Lugar, começou o encontro. O jovem aguardava o primeiro movimento do seu adversário pois era muito perspicaz no conta-ataque. Mas o homem estava tranquilo e sereno.
O moço começou por atirar pedras e cuspiu-o. Durante horas insultou-o e até ofendeu os seus Seres Ancestrais de inspiração, mas nada alterava o seu estado imperturbável e indiferente.
Sentindo-se já cansado e esgotado, o rapaz foi-se embora abatido e desiludido.
Decepcionados com o facto de o velho admitir todas os insultos e agir de forma passiva, os alunos perguntaram-lhe porque ele não lutou, admitindo que poderia perder, mas não defendeu a sua dignidade, e os deixou a todos envergonhados com a sua cobardia.
O Samurai olhou para todos e perguntou, tranquilo:
- Se alguém nos chega e dá um presente, mas nós não o aceitarmos, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo;
- A quem se aventurou a oferecê-lo;
- À pessoa que se expôs. - Responderam.
Então, o velho continuou:
- O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos... Quando não são aceites, continuam a pertencer a quem os carregava consigo. Se nós permitirmos e aceitar-mos esses insultos, perdendo a calma, então aí nós perdemos a nossa Paz Interior. "
Depende única e exclusivamente de nós próprios consentir que "entrem" no nosso livre arbítrio.
Vale a pena pensar nisto...
Evoluir enquanto Ser de Luz
Com empenho abrem-se caminhos de Luz e de tomada de consciência. Todos nós devemos procurar ser Seres de Luz. A seu tempo, as portas abrem-se, mas a nossa vontade e o nosso esforço são indispensáveis.
Os outros apenas podem ajudar-nos como um bom exemplo a seguir, nunca como uma ponte.
''Se tu não tens Luz própria, a alheia não te tornará brilhante''
Boécio
Vale a pena pensar nisto...
Flores...
As flores, têm uma beleza surpreendente...
O seu perfume e as suas cores são extraordinárias!
Provêm da Nossa Mãe Terra,
e decoram e alegram toda a Natureza.
e decoram e alegram toda a Natureza.
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